Distúrbios Alimentares e o Emocional: Entenda a Relação e Como a Psicologia Pode Ajudar
Os distúrbios alimentares vão além do físico e estão profundamente ligados ao emocional. Descubra os principais tipos, sintomas e como a psicologia pode ajudar no tratamento.
Nathália Storti
4/4/20252 min read
Olá, pessoal! Hoje eu quero conversar com vocês sobre um assunto super importante e que nem sempre recebe a devida atenção: os distúrbios alimentares e sua relação com o emocional.
Quando falamos sobre distúrbios alimentares, muitas pessoas logo pensam em problemas físicos, mas a verdade é que essas questões vão muito além do corpo. Elas estão profundamente ligadas às nossas emoções, autoestima e, muitas vezes, a experiências difíceis que vivemos.
O que são distúrbios alimentares?
Primeiro, vamos entender o que são distúrbios alimentares. São condições psicológicas que levam a comportamentos alimentares prejudiciais à saúde, como anorexia, bulimia e compulsão alimentar. Cada um desses transtornos tem características específicas, mas todos têm algo em comum: o sofrimento emocional por trás deles.
Principais tipos de distúrbios alimentares e sintomas
Anorexia: caracterizada pela restrição alimentar extrema, medo intenso de ganhar peso e distorção da imagem corporal. A pessoa pode apresentar perda de peso significativa, desnutrição, amenorreia e, em casos graves, falência de órgãos.
Bulimia: envolve episódios recorrentes de compulsão alimentar seguidos de comportamentos compensatórios, como vômitos autoinduzidos, uso excessivo de laxantes ou exercícios físicos intensos. Sintomas incluem dor de garganta crônica, desgaste dentário devido ao ácido gástrico e flutuações de peso.
Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica (TCAP): caracterizado por episódios de ingestão descontrolada de grandes quantidades de comida, mesmo sem fome. A pessoa pode sentir vergonha ou culpa após os episódios, mas não adota comportamentos compensatórios, o que pode levar ao ganho de peso.
Outros distúrbios alimentares incluem a ortorexia (fixação por alimentoiiião saudável), vigorexia (obsessão por um corpo musculoso) e transtorno alimentar restritivo/evitativo (evitação de certos alimentos sem preocupação com o peso).
Por que eles acontecem?
Os distúrbios alimentares raramente têm uma causa única. Geralmente, são resultado de uma combinação de fatores, incluindo predisposição genética, questões emocionais, traumas e até a pressão social pelo “corpo perfeito”. É comum que pessoas que enfrentam esses problemas lidem com sentimentos de inadequação, baixa autoestima e um desejo intenso de controle sobre algo em suas vidas.
Qual o papel da psicologia?
O acompanhamento psicológico é fundamental no tratamento dos distúrbios alimentares, porque ajuda a identificar e trabalhar as causas emocionais que estão na raiz desses comportamentos. Técnicas como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) têm se mostrado muito eficazes nesse processo, promovendo uma relação mais saudável com a comida e consigo mesmo.
Falar sobre distúrbios alimentares ainda é um tabu para muitas pessoas. Mas quanto mais a gente entende e discute o assunto, mais conseguimos oferecer apoio e empatia para quem passa por isso. Se você ou alguém que você conhece está enfrentando algo parecido, procure ajuda profissional. Você não está sozinho nessa!
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